Ross Geller e o Direito de Família: o que a série Friends pode ensinar sobre guarda, filiação e novos arranjos familiares
Se você é fã de Friends e também curte Direito de Família, prepare-se: vamos mostrar como os dilemas de Ross Geller com seus dois filhos — Ben e Emma — podem nos ajudar a entender temas como guarda compartilhada, filiação e novos modelos de família no Brasil.
Spoiler: o Direito também pode ser divertido.
Guarda Compartilhada: Ross, Carol e a parentalidade responsável
Ross Geller teve seu primeiro filho, Ben, durante o casamento com Carol. Após o divórcio (Carol se assume lésbica e inicia uma relação com Susan), Ross continua presente na vida do filho, mantendo uma relação amigável com a ex e compartilhando a guarda de forma equilibrada.
O que diz a lei?
Desde a Lei nº 13.058/2014, a guarda compartilhada é a regra no Brasil. Isso significa que, mesmo após a separação, ambos os pais têm o dever e o direito de participar ativamente da vida do filho, decidindo juntos sobre questões importantes.
O exemplo de Ross e Carol mostra que a convivência pacífica entre ex-cônjuges é possível — e altamente recomendada para o bem-estar da criança.
Filiação e responsabilidade parental: Emma e os desafios da coparentalidade
Emma é fruto da relação entre Ross e Rachel. Eles não estavam em um relacionamento estável quando a filha nasceu, mas decidiram exercer a parentalidade com amor e comprometimento.
E na prática?
A filiação independe do estado civil dos pais. A Constituição Federal e o Código Civil garantem os mesmos direitos às crianças, seja em casos de casamento, união estável ou relações eventuais.
Ross e Rachel demonstram que é possível exercer a responsabilidade parental com equilíbrio e afeto — mesmo em contextos não tradicionais.
Casamento homoafetivo e respeito entre ex-cônjuges: a união de Carol e Susan
No episódio “Aquele do Casamento Lésbico”, Carol se casa com Susan e, de forma surpreendente (ou nem tanto), é Ross quem a conduz ao altar. Esse gesto demonstra maturidade, respeito e reconhecimento de novos arranjos familiares.
E o Direito de Família?
Desde 2011, o Supremo Tribunal Federal reconhece a união estável homoafetiva como entidade familiar, com os mesmos direitos e deveres das uniões heterossexuais. Casamento civil entre pessoas do mesmo sexo também é realidade no Brasil.
O episódio ilustra que o afeto, o diálogo e o respeito mútuo devem guiar os vínculos familiares — sejam eles tradicionais ou não.
Conclusão: Direito de Família vai além do papel — ele envolve afeto e convivência real
A vida de Ross Geller, com suas reviravoltas amorosas e familiares, ilustra de forma leve temas que o Direito de Família trata com seriedade: guarda dos filhos, novas formas de família, responsabilidade conjunta e filiação baseada no cuidado.
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